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Temperaturas batendo recordes nesse último mês, incêndios sem precedentes, nuvem cinzenta de fumaça registrando péssimos índices de qualidade do ar em Manaus. São evidências irrefutáveis de que algo precisa ser feito e com urgência. Pois estamos vivendo o momento de emergência Climática. Mas o que é a tão noticiada emergência climática? A emergência climática refere-se ao reconhecimento de que as mudanças climáticas causadas pela atividade humana representam uma ameaça significativa e iminente para o planeta. Essa emergência é caracterizada pelo aumento das temperaturas médias globais, mudanças nos padrões climáticos, aumento do nível do mar, eventos climáticos extremos e outras consequências adversas para o meio ambiente e as sociedades humanas.

Por isso a falta de ação frente a emergência climática pode levar a impactos devastadores, como o aumento da intensidade e frequência de eventos climáticos extremos, perda de biodiversidade, ameaça à segurança alimentar, migração forçada de comunidades devido a condições climáticas adversas e outros efeitos prejudiciais. Para lidar com a emergência climática, muitos países e organizações estão buscando medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, promover a transição para fontes de energia renovável, adaptar-se às mudanças climáticas inevitáveis e desenvolver estratégias para mitigar os impactos negativos.

A consciência sobre a emergência climática também levou um aumento na mobilização social e na pressão para governos, empresas e indivíduos tomem medidas significativas para enfrentar essa crise, que é de todos nós. Uma dessas medidas, foi a criação da Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável em 2015 pela ONU. Em um apelo global, para que todos possam aderir a esse acordo global pela preservação de todo o planeta, e isso é claro nos inclui, pois vivemos nesse planeta que se encontra doente, precisando de assistência.

A agenda assinada por 193 países membros das Nações Unidas em setembro de 2015. Oficialmente chamada de “Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, essa iniciativa estabelece um conjunto abrangente de metas e objetivos para abordar os desafios globais e promover o desenvolvimento sustentável. Os países que aderiram à Agenda 2030, comprometeram-se a implementar políticas que promovam o desenvolvimento sustentável em suas esferas nacionais. A abordagem da Agenda 2030 visa alcançar o tripé do Desenvolvimento Sustentável (conceito popularizado em 1987, através do relatório Brundtland, Nosso futuro comum), conceito esse que deu origem a Agenda 21 na Eco 92, no Rio de Janeiro e subsidiou a elaboração da Agenda 2030. Esse tripé visa desenvolver economicamente, socialmente e ambientalmente sustentável. A implementação da Agenda 2030 necessita de parcerias e colaborações entre governos, setor privado, sociedade civil e outros atores para enfrentar os desafios complexos que afetam o mundo. Relatórios e revisões periódicas são conduzidos para avaliar o progresso em direção aos objetivos estabelecidos.

A implementação da Agenda 2030 em todos os setores é urgente, e o setor privado é o mais importante, pois ele move o mundo. Atender os 17 Objetivos é um passo importante para o seu desenvolvimento num mundo cada vez mais competitivo e em busca de empresas mais verdes, empresas preocupadas com o meio ambiente e com as necessidades de seus clientes. Cada objetivo desse possui seus indicadores e metas a serem cumpridas para que se tenha uma Agenda 2030 viva e pulsando no coração de sua empresa. Ela oferece uma direção em meio ao turbilhão de informações e opções de Marketing verde, que muitas das vezes não passa de uma falácia e que acaba voltando contra seu executor.

Uma empresa realmente preocupada em mudar seu posicionamento no mercado Nacional, ou até mesmo global, percebe a importância de uma atitude voltada para o desenvolvimento sustentável. Por que você ainda não levou a Agenda 2030 para a sua instituição? Não seja atropelado por esse turbilhão de informações infundadas e marketings falhos, seja a verdadeira mudança no mercado global e no meio ambiente sustentável, além de estar na dianteira de uma onda que não vai parar. Já que a meta principal da Agenda 2030 é “não deixar ninguém para trás”. Ela reflete o reconhecimento de que os desafios enfrentados pelo mundo estão interconectados e exigem abordagens integradas para alcançar um desenvolvimento que seja socialmente inclusivo, economicamente viável e ambientalmente saudável.

Escrito por: Clarisse Lima – Coordenadora de Projetos Socioambientais da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade – SEAS